terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

MDA aprova novo projeto agroecológico do Instituto Agropolos

Foto: Instituto Agropolos
Foto: Instituto Agropolos
Territórios  Agroecológicos: Traçando novas veredas rumo à convivência com o semiárido. Este é novo projeto do Instituto Agropolos que foi aprovado, em janeiro, pelo  Ministério do Desenvlvimento Agrário (MDA), como resultado da quarta etapa da implementação da Lei 12.188/10 de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para prestação de serviços em municípios dos Territórios da Cidadania e do Semiárido brasileiro.
O projeto aprovado tem como objetivo  promover,  através da Assistência Técnica e Extensão Rural, uma transformação na produção e no consumo de alimentos, elevando, assim, a produção e a renda de base familiar,  pautada nos princípios agroecológicos para uma melhor convivência com o semiárido cearense.
Segundo o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural da Secretaria da Agricultura Familiar (Dater/SAF) do MDA, Argileu Silva, o foco na demanda efetiva dos agricultores familiares permite que os serviços de assistência técnica e extensão rural sejam, cada vez mais, um elemento estratégico no processo de desenvolvimento sustentável.
A seleção das propostas foi baseada em critérios exclusivamente técnicos, valorizando a entidade que tenha experiência em atividades de ATER, que apresente metodologia de trabalho compatível com a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para Agricultura Familiar
O presidente do Instituto Agropolos, Marcelo Pinheiro, explica que o novo projeto da instituição irá  atender,  diretamente, no mínimo 630 agricultores e agricultoras familiares, distribuídos em três municípios do Território da Cidadania Sobral e mais três  municípios no Território da Cidadania Inhamuns/Crateús, priorizando as relações sociais de gênero e geração e a construção coletiva.
“O projeto contribuirá de forma muito significativa para o surgimento de uma concepção de desenvolvimento sustentável, econômico e social compatível com as circunstâncias ecológicas locais, com a estratégia de produção na Agricultura Familiar com base na sustentabilidade da agroecologia pautadas na dimensão política, ética, social, econômica e cultural”, ressalta Marcelo.
Para ele, é  através da ATER que surge a possibildade de  entendimento que a transição agroecológica aplicada no Semiárido é uma opção. Na prática, diz o presidente do Instituto Agropolos , “é um dos caminhos para a sustentabilidade da produção agrícola e reprodução familiar, garantindo a soberania alimentar e nutricional.”

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