sexta-feira, 11 de março de 2011

Campanha pela reestruturação da EA nos orgãos do MMA


Construir uma Educação Ambiental descentralizada e participativa é algo que demanda a permanente articulação em todos os âmbitos de atuação. Aqui, por exemplo, estamos o tempo inteiro em diálogo com prefeituras, orgãos do Governos do Estado, Governo Federal, Movimentos Sociais, ONGs e sociedade como um todo. Nossas ações são orientadas a partir do SISNAMA, o Sistema Nacional de Meio Ambiente que reúne instituições do poder público e da sociedade civil nas esferas de poder. Nesse sentido, estamos apoiando a campanha de reestruturação da Educação Ambiental no IBAMA, a partir da recriação da CGEAM-IBAMA e da criação de um espaço similar no ICMBio, ambos estruturados e com efetivas condições de executar as diretrizes estabelecidas pelo SISNAMA e pela PNEA.

Convidamos vocês a assinar a Carta Aberta ao MMA e participar conosco dessa luta em prol da reestruturação da Educação Ambiental nos orgãos vinculados ao MMA.

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Eco Saudações!

2011- Ano Internacional das Florestas

A Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) adotou a Resolução A/RES/61/93, declarando 2011 como o ano Internacional das Florestas. O foco é a promoção do manejo sustentável, a conservação e desenvolvimento global sustentável.
      O futuro das florestas vem sendo debatido em muitas partes do mundo e está atrelado ao entendimento da importância e valorização de seus serviços ambientais para população humana. O Brasil, detentor de uma rica diversidade Florestal, Floresta atlântica, Floresta amazônica, Floresta de Araucária e os gradientes florestais do cerrado, têm intensificado as discussões a respeito do uso de sua biodiversidade, a perda e a conservação de seus recursos genéticos, as conseqüências do desmatamento em seus ecossistemas e as mudanças climáticas globais, e mais recentemente, os debates sobre a revisão do Código Florestal.
A ocupação antrópica desordenada e sem atentar as peculiaridades da natureza e ás leis que regem o uso dos recursos ambientais, tem modificado  substancialmente a paisagem da Terra, impondo drásticas alterações  em todas as  as florestas  do mundo, desde as florestas boreais e temperadas, ás florestas tropicais e das regiões  de clima  mediterrâneo.
A destruição dos ecossistemas florestais modifica, entre outros aspectos, a composição da atmosfera e o regime das chuvas na região, empobrece o solo e acarreta o desaparecimento de espécies animais e vegetais, cujo, patrimônio genético ainda pode  ser desconhecido pela ciência .
Em detrimento de todo esforço em restaurar a cobertura vegetal/Florestal de ambientes explorados, sabe-se que a composição, funcionamento e a estrutura das florestas secundárias são muito diferentes das primitivas. Contudo, do ponto de vista científico e técnico a transformação e o  aproveitamento das florestas poderá ser economicamente viável e saudável ecologicamente se conduzido de forma sustentável.
Quase metade da população do mundo vive em ambientes de florestas tropicais. A administração dessas florestas de vital importância  não somente  para os países detentores deste recurso, para o mundo inteiro.
Florestas tropicais, como a Amazônia, respondem por 34% da captura  de gás carbônico que é lançado  na atmosfera, enquanto que as savanas , apesar b de ocuparem  o dobro  da área , capturam 26% . Os remanescentes de florestas e outras formas de vegetação nativa da Mata Atlântica prestam  um importante  serviço  ambiental de proteção de nascentes e outros  cursos d`água que abastecem 67%  da população brasileira .Apesar  de sua extraordinária  riqueza as florestas  tropicais  são extremamente frágeis , menos resistentes ás perturbações  causadas  pelo homem do que  os ecossistemas  temperados, de aparência relativamente simples  e mais  robusta.
Essa condição levou pesquisadores, entre outros Biólogos, a considerarem as florestas tropicais como um recurso não renovável. A ONU, Ao  declarar 2011 como ANO INTERNACIONAL DAS FLORESTAS< chama a atenção para a compreensão e principalmente para a preservação deste patrimônio da humanidade.

Tema: “Fraternidade e a vida no planeta” e o lema “A criação geme como em dores de parto”.

                                              
“A Campanha da Fraternidade de 2011, reflete a questão ecológica, com foco, sobretudo, no problema das mudanças climáticas. Ela se coloca em sintonia com uma cultura que está se expandindo cada vez mais, em todo o mundo, de respeito pelo meio ambiente e do lugar em que Deus nos coloca, não só para vivermos e convivermos, mas também para fazer deste o paraíso com o qual tanto sonhamos”, disse dom Dimas.
A Campanha da Fraternidade terá início na Quarta-feira de Cinzas, 9 de março de 2011, e se estende por toda a Quaresma

Fenômeno La Niña deve desaparecer até junho

O fenômeno climático La Niña, que foi o pior em uma década e visto como responsável pelas enchentes devastadoras na Austrália, deve desaparecer completamente até junho, informou nesta quinta-feira (10) o Centro de Previsão Climática (CPC) dos Estados Unidos.
‘A maioria dos modelos (climáticos computadorizados) preveem o retorno às.. (condições) neutras’ até o verão do hemisfério norte, disse o CPC, divisão da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, em seu comunicado mensal.
O La Niña, irmã menor do fenômeno El Niño, é o resfriamento anômalo das águas do oceano Pacífico Equatorial e é responsável por grandes mudanças climáticas na região da Ásia-Pacífico.
O El Niño produz o efeito oposto, mas pode ser igualmente devastador. O La Niña de 2010/11 foi um dos mais fortes da última década.
Este La Niña foi culpado pelas secas no sul e sudoeste dos Estados Unidos, que afetou as safras de produtos agrícolas como trigo e outros grãos.
A agência climática da Austrália disse na semana passada que o La Niña estava perdendo força, e ‘o risco de que o fenômeno possa se retomar’ foi reduzido.
Caso o La Niña continuasse no verão do hemisfério norte, provocaria mais tempestades na bacia do Atlântico e do Caribe, ameaçando plataformas de petróleo no Golfo do México. (Fonte: G1)