A Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) adotou a Resolução A/RES/61/93, declarando 2011 como o ano Internacional das Florestas. O foco é a promoção do manejo sustentável, a conservação e desenvolvimento global sustentável.
O futuro das florestas vem sendo debatido em muitas partes do mundo e está atrelado ao entendimento da importância e valorização de seus serviços ambientais para população humana. O Brasil, detentor de uma rica diversidade Florestal, Floresta atlântica, Floresta amazônica, Floresta de Araucária e os gradientes florestais do cerrado, têm intensificado as discussões a respeito do uso de sua biodiversidade, a perda e a conservação de seus recursos genéticos, as conseqüências do desmatamento em seus ecossistemas e as mudanças climáticas globais, e mais recentemente, os debates sobre a revisão do Código Florestal.
A ocupação antrópica desordenada e sem atentar as peculiaridades da natureza e ás leis que regem o uso dos recursos ambientais, tem modificado substancialmente a paisagem da Terra, impondo drásticas alterações em todas as as florestas do mundo, desde as florestas boreais e temperadas, ás florestas tropicais e das regiões de clima mediterrâneo.
A destruição dos ecossistemas florestais modifica, entre outros aspectos, a composição da atmosfera e o regime das chuvas na região, empobrece o solo e acarreta o desaparecimento de espécies animais e vegetais, cujo, patrimônio genético ainda pode ser desconhecido pela ciência .
Em detrimento de todo esforço em restaurar a cobertura vegetal/Florestal de ambientes explorados, sabe-se que a composição, funcionamento e a estrutura das florestas secundárias são muito diferentes das primitivas. Contudo, do ponto de vista científico e técnico a transformação e o aproveitamento das florestas poderá ser economicamente viável e saudável ecologicamente se conduzido de forma sustentável.
Quase metade da população do mundo vive em ambientes de florestas tropicais. A administração dessas florestas de vital importância não somente para os países detentores deste recurso, para o mundo inteiro.
Florestas tropicais, como a Amazônia, respondem por 34% da captura de gás carbônico que é lançado na atmosfera, enquanto que as savanas , apesar b de ocuparem o dobro da área , capturam 26% . Os remanescentes de florestas e outras formas de vegetação nativa da Mata Atlântica prestam um importante serviço ambiental de proteção de nascentes e outros cursos d`água que abastecem 67% da população brasileira .Apesar de sua extraordinária riqueza as florestas tropicais são extremamente frágeis , menos resistentes ás perturbações causadas pelo homem do que os ecossistemas temperados, de aparência relativamente simples e mais robusta.
Essa condição levou pesquisadores, entre outros Biólogos, a considerarem as florestas tropicais como um recurso não renovável. A ONU, Ao declarar 2011 como ANO INTERNACIONAL DAS FLORESTAS< chama a atenção para a compreensão e principalmente para a preservação deste patrimônio da humanidade.