sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Brasil apresenta experiências de zoneamento territorial no Equador

O Brasil vai ajudar países amazônicos a elaborar projeto de zoneamento ecológico-econômico (ZEE). O gerente de projeto da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Marcos Del Prette, apresentou, na última semana, experiências brasileiras no ordenamento territorial, com o MacroZEE da Amazônia Legal, para governos federal e locais do Equador.
A convite do governo do Equador, Del Prette participou, de 29 de setembro a 1º de outubro, do curso Zoneamento Ecológico-Econômico para a troca de experiências sobre ZEE no país. Segundo ele, a ideia do zoneamento no Equador ainda está em nível técnico.
O Brasil tem o ZEE como instrumento de desenvolvimento de política pública. Lá, a experiência é no campo técnico, como cruzamento de informações , ressaltou o gerente de projeto. Segundo ele, ainda é novidade para o governo equatoriano a aplicação do ZEE como instrumento de planejamento e de política pública.
O Brasil também apresentou a experiência do Acre, onde o ZEE é instrumento para elaboração de políticas públicas, com a participação do estado e municípios. Outro ponto abordado pelo Brasil foi a técnica de cenários futuros. A ideia é criar projetos que tenham relação com as perspectivas de futuro do país.
O Ministério do Meio Ambiente pretende realizar, ainda este ano, uma reunião com os países da Pan Amazônia para troca de experiências e criação de projetos conjuntos nas fronteiras. "A ideia agora é sair só da parceria técnica para a elaboração e execução de projetos de políticas públicas e gestão para o desenvolvimento da região", explicou Del Prette.
O Brasil participou do evento no âmbito da cooperação com  Agência de Cooperação Técnica Alemã (GTZ), entidade que apoia a gestão de risco no Zoneamento Ecológico-Econômico e mantém acordo de cooperação técnica com o Brasil.

MMA promove curso de licenciamento e regularização ambiental rural

Começa nesta quarta-feira (6/10), o curso do Programa Nacional de Capacitação de Gestores Ambientais (PNC), que terá como tema Licenciamento e Regularização Ambiental Rural, o PNC Rural.  O curso é uma iniciativa do Departamento de Coordenação do Sisnama (DSIS/Secex) em parceria com mais três departamentos do Ministério do Meio Ambiente: Desenvolvimento Rural Sustentável, Recursos Hídricos  e Proteção e Combate ao Desmatamento da Amazônia. Dez Estados participarão do curso: AC, BA, ES, GO, MG, MT, PA, RO, RR e SC. São 154 municípios inscritos e  cerca de 600 alunos.
O objetivo do curso é desenvolver competências entre técnicos e gestores de estados e municípios para promoverem a regularização ambiental em suas regiões, harmonizar as necessidades dos produtores rurais à preservação dos recursos naturais e demonstrar aos produtores as vantagens a serem obtidas com essa regularização.
O PNC Rural abordará conceitos básicos e instrumentos de cartografia e georreferenciamento; base legal; Cadastro Ambiental Rural (CAR); técnicas de recuperação e recomposição de reservas legais e áreas de proteção ambiental; conservação de recursos hídricos e o Programa Mais Ambiente (Decreto.7.029/2009). Na etapa final, os estados organizarão encontros presenciais com seus alunos para apresentar as iniciativas regionais e locais, as respectivas legislações; realizar visitas técnicas. Estas atividades serão avaliadas.
Ao final, espera-se que os alunos tenham ampliado a capacidade de diálogo com produtores, empresários e servidores públicos do setor rura
Começa nesta quarta-feira (6/10), o curso do Programa Nacional de Capacitação de Gestores Ambientais (PNC), que terá como tema Licenciamento e Regularização Ambiental Rural, o PNC Rural.  O curso é uma iniciativa do Departamento de Coordenação do Sisnama (DSIS/Secex) em parceria com mais três departamentos do Ministério do Meio Ambiente: Desenvolvimento Rural Sustentável, Recursos Hídricos  e Proteção e Combate ao Desmatamento da Amazônia. Dez Estados participarão do curso: AC, BA, ES, GO, MG, MT, PA, RO, RR e SC. São 154 municípios inscritos e  cerca de 600 alunos.
O objetivo do curso é desenvolver competências entre técnicos e gestores de estados e municípios para promoverem a regularização ambiental em suas regiões, harmonizar as necessidades dos produtores rurais à preservação dos recursos naturais e demonstrar aos produtores as vantagens a serem obtidas com essa regularização.
O PNC Rural abordará conceitos básicos e instrumentos de cartografia e georreferenciamento; base legal; Cadastro Ambiental Rural (CAR); técnicas de recuperação e recomposição de reservas legais e áreas de proteção ambiental; conservação de recursos hídricos e o Programa Mais Ambiente (Decreto.7.029/2009). Na etapa final, os estados organizarão encontros presenciais com seus alunos para apresentar as iniciativas regionais e locais, as respectivas legislações; realizar visitas técnicas. Estas atividades serão avaliadas.
Ao final, espera-se que os alunos tenham ampliado a capacidade de diálogo com produtores, empresários e servidores públicos do setor rural. Que tenham assimilado conhecimento acerca do assunto e que, assim, possam abrir caminho para ações e iniciativas voltadas à preservação e monitoramento dos recursos naturais nos locais onde há produção agropecuária. O encerramento do curso está previsto para a primeira quinzena de dezembro.
A rede mantida pelo DSIS, por meio da Educação a Distância (EaD), para a realização de cursos com ampla abrangência tem permitido ao MMA difundir conhecimentos sobre temas relevantes para a gestão ambiental em estados e municípios promovendo a Gestão Ambiental Compartilhada e fortalecendo o Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama).
Edição: Gerusa Barbosal. Que tenham assimilado conhecimento acerca do assunto e que, assim, possam abrir caminho para ações e iniciativas voltadas à preservação e monitoramento dos recursos naturais nos locais onde há produção agropecuária. O encerramento do curso está previsto para a primeira quinzena de dezembro.

A rede mantida pelo DSIS, por meio da Educação a Distância (EaD), para a realização de cursos com ampla abrangência tem permitido ao MMA difundir conhecimentos sobre temas relevantes para a gestão ambiental em estados e municípios promovendo a Gestão Ambiental Compartilhada e fortalecendo o Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama).
Edição: Gerusa Barbosa

agroecologia na Gentilândia

A Feira Agroecológica do Benfica atrai mais consumidores a cada edição, realizada de 15 em 15 dias
Cerca 40 agricultores familiares do Maciço de Baturité encontraram na feira uma alternativa para a sobrevivência
Café pilado, pimenta, banana, hortaliças sem agrotóxicos, ovo de galinha caipira, mel de abelha, doces de fruta, arroz integral. Já imaginou encontrar tudo isso em uma praça e comprar diretamente do produtor? A feira Agroecológica acontece quinzenalmente, aos sábados, das 7 às 14 horas, na Praça da Gentilândia e ocorreu excepcionalmente ontem, durante o encerramento da Semana de Arte Urbana do Benfica.
A feira é organizada pelo Grupo de Consumidores Responsáveis do Benfica, juntamente com 40 produtores das bases de serviço e comercialização da agricultura familiar do Maciço de Baturité. Eles garantem que todos os produtos vendidos na feira possuem um manejo diferenciado, livre de produtos tóxicos e além disso, com preço acessível aos consumidores.
Para Fernanda Rodrigues, diretora da Associação Civil Alternativa Terra Azul, o objetivo da feira é mostrar outra opção de consumo para a população de Fortaleza. “Aqui é possível saber de onde o produto vem, como ele é produzido. Essa feira traz benefícios não só para a saúde, mas para o meio ambiente e ainda gera renda para os pequenos produtores”, frisa.
O coordenador da Base de Serviço e Comercialização de Baturité, Marcos Arruda, explica que a feira surgiu da necessidade de produtores e consumidores. Ele diz que a população já está aberta a consumir produtos saudáveis. Tanto é que ele vende na feira mais de R$ 2 mil em uma manhã.
A dona-de-casa Zélia Peixoto, 62 anos, mora no bairro e pela primeira vez visitou a feira. Logo que chegou, teve uma surpresa ao ver um produto que antes só havia consumido na infância: o café pilado artesanalmente. “Esse café não tem agrotóxico. Lembro que minha mãe fazia isso em casa, era muito gostoso, além disso, faz muito bem à saúde”, afirmou.
A professora de Saúde Coletiva do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Rocineide Ferreira, destaca que muitas doenças da atualidade, são provenientes de alimentos. Segundo ela, os hábitos saudáveis devem iniciar desde a plantação e produção, até chegar à mesa. Ressalta que os alimentos têm o tempo ideal para o desenvolvimento e isso deve ser respeitado.

Desmatamento em agosto confirma tendência de queda

Onde: Sala Multimídia do Ministério do Meio Ambiente, Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 5° andar, Brasília-DF
O desmatamento na Amazônia voltou a cair em agosto, confirmando a tendência de queda que vem sendo verificada ao longo dos últimos 12 meses, de acordo com o Sistema de Detecção em Tempo Real, o Deter.
Nesta sexta-feira (8/10), a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, comenta, em entrevista coletiva, os novos números divulgados pelo Inpe, com base em imagens dos satélites CBERS e LADSAT.

Os preparativos do Brasil para a Conferência da ONU sobre Diversidade Biológica (COP-10), que acontece entre os dias 18 e 29 de outubro em Nagoya, no Japão, também serão abordados pela ministra.

Brasil será protagonista nas negociações da Convenção da Biodiversidade

Foto Brasil será protagonista nas negociações da Convenção da Biodiversidade