Desmatamento já atinge 48% da caatinga diz, MMA

                                                

Levantamento divulgado nesta sexta-feira (17) pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) mostra que 1.921 quilômetros quadrados de floresta de caatinga foram desmatados no período de 2008 a 2009, o que equivalente a uma taxa anual de 0,23%. O ritmo foi um pouco menor que o registrado no período de 2002 a 2008, quando a média anual de derrubada era de 0,28%.

Os Estados que mais desmataram no período 2008/2009 foram Bahia, com 638 quilômetros quadrados; Ceará, com 440 quilômetros quadrados; e Piauí, com 408 quilômetros quadrados. A área original de caatinga é de 826.411 quilômetros quadrados. De acordo com o ministério, 48% do bioma já foi destruído.

Uma das principais causas do desmatamento da região é a extração ilegal de mata nativa, para ser convertida em lenha e carvão vegetal.

O ministério também anunciou que vai destinar, em conjunto com o Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal, R$ 6 milhões a projetos que promovam o uso sustentável de recursos naturais no bioma, como manejo florestal comunitário e familiar, eficiência energética para os polos gesseiros e cerâmico e fogões eficientes para famílias do árido e semiárido.O edital para a seleção dos projetos será publicado na próxima semana.

Secretária Juraci Neves visita o Bispo de Sobral

                                                        

Na manhã da quinta-feira, 16, a Secretária Juraci Neves, acompanhada dos coordenadores de Educação Ambiental e de Parques e Áreas Verdes da SPLAM, Ricardo Cruz e Eliane Leite, foram recebidos em audiência na Cúria Diocesana pelo Bispo de Sobral Dom Odelir José Magri. Na residência episcopal, a secretária Juraci Neves fez um longo relato dos novos projetos da SPLAM na área de Educação Ambiental e as inovações planejadas para o Banco de Mudas de Sobral

Meio ambiente é tema da Assembleia Itinerante em Guaramiranga

               
Na última sexta-feira (10) a temática ambiental foi amplamente abordada na sessão itinerante da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (AL), em Guaramiranga, no Maciço de Baturité. Ao todo, 14 parlamentares compareceram ao Hotel Escola Senac, onde o encontro foi realizado. Na ocasião, o deputado Roberto Cláudio (PSB), presidente da AL, anunciou a adesão daquela casa à Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), que tem como finalidade propiciar mudanças de hábitos administrativos objetivando minimizar os impactos ambientais. Além disso, ele comunicou que a AL irá, também, compensar a emissão de gás carbônico com o plantio de árvores.
O termo de integração à A3P foi assinado pelo presidente da AL, o representante do Ministério do Meio Ambiente, Gerardo Abreu, o titular da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Ricardo Araújo, e o presidente do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam), Paulo Henrique Lustosa.
Na oportunidade, Lustosa ressaltou a importância da iniciativa tomada pela Assembleia Legislativa e informou que o Conpam possui um programa que auxilia os municípios a implementarem a A3P em suas administrações. Com relação às especifidades do Maciço de Baturité, o presidente do conselho destacou a necessidade de políticas de proteção e recuperação das Áreas de Preservação Permanente (APPs) da região, aliadas a compensações financeiras aos populares que contribuírem com a proteção, já que muitos tiram o seu sustento dali.
Em seguida, foi a vez do superintendente da Semace explanar sobre o trabalho que a autarquia vem realizando no Maciço de Baturité, pois, como ele mesmo afirmou, trata-se de um local que recebe uma atenção especial da Semace, visto que é uma das áreas do Estado com maior número de denúncias. Segundo Ricardo Araújo, semanalmente uma equipe de fiscalização da superintendência é deslocada para a região.
A sessão contou, ainda, com a presença de lideranças políticas locais e populares. Todos destacaram a preservação ambiental com uma das prioridades para a região. No tocante a essa questão, o superintendente Ricardo Araújo destacou o fortalecimento que o sistema estadual de meio ambiente está tendo com o crescimento de ações conjuntas entre Semace e Conpam.
Fhilipe Augusto