quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Pronunciamento do ministro do Itamaraty no Fórum das Nações Unidas de Florestas

Durante o 9º Forum das Nações Unidas para Florestas, realizado em Nova York desde o dia 24 de janeiro, o ministro do Itamaraty Paulino Franco Neto participou do evento "Florestas para os povos, sustento e erradicação de pobreza , promovido na última terça-feira (25/1).
Ele mencionou como exemplo de ações sustentáveis um projeto de extrativismo desenvolvido pela Embrapa Acre no município de Pedro Peixoto. Este programa tem por objetivo viabilizar o manejo florestal sustentável em comunidades locais, utilizando equipamentos adequados às condições comunitárias.
O projeto promove também a adequação ambiental das glebas do Projeto de Colonização Agrícola da região, a averbação das reservas legais e a elaboração de propostas de manejo florestal sustentável.
Confira um trecho de seu pronunciamento.
Durante muitos anos no Brasil, as comunidades que tinham por base de sobrevivência o manejo florestal sustentável não eram consideradas economicamente viáveis. Por outro lado, para que as companhias madeireiras se tornassem competitivas, era necessário que as mesmas pudessem obter equipamentos caros - como tratores, por exemplo-, àquela época incompatíveis com a renda de pequenos fazendeiros e com os tamanhos disponíveis de suas áreas.

Procurando soluções para este desafio, em 1995, um grupo de pesquisadores da Embrapa Acre e da Fundação Tecnológica do Estado do Acre ( Funtac) examinaram e avaliaram pela primeira vez questões como a extração de madeira de florestas nativas sem o uso de equipamentos caros, a inclusão desta atividade associada às outras práticas de agricultura de pequenos fazendeiros e a realização deste tipo de extrativismo feito de maneira sustentável tanto econômica quanto ecologigamente.

No mesmo ano, a Embrapa Acre instalou o primeiro modelo de manejo florestal comunitário no estado, no Projeto de Colonização Agrícola localizado em Pedro Peixoto. O desenho inicial era baseado na observação da viabilidade de métodos tradicionais de exploração de florestas inundadas ( terras baixas e áreas inundadas) e nas terras altas nos estados do Amazonas e Pará. Com o desenvolvimento deste sistema de uso da terra, tem sido possível assegurar a sobrevivência e a ocupação da terra a milhares de famílias em vários locais da Amazônia .


ASCOM

MMA lança roteiro para criação de unidades de conservação municipais

Hoje o Brasil possui 63 unidades de conservação municipais. Muito pouco se comparado às 310 áreas federais e às 410 estaduais, segundo dados do Cadastro Nacional de Unidades de Conservação, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente. Para modificar este cenário, o MMA, por meio do Departamento de Áreas Protegidas (DAP), elaborou o Roteiro para Criação de Unidades de Conservação Municipais, que serão enviados a prefeituras e organizações não-governamentais.
Com linguagem acessível, o roteiro foi concebido para facilitar o entendimento sobre o tema para os gestores ambientais municipais e demais interessados, com informações sobre as etapas para a criação de uma UC, como, por exemplo: abertura do processo, avaliação da demanda de criação, realização de estudos técnicos, definição de categoria, procedimentos anterior e posterior à consulta pública e procedimentos jurídicos. Há também dicas sobre a melhor maneira de resolver obstáculos comuns ao processo, além de detalhes de como proceder à elaboração do mapa e memorial descritivo da unidade ou o passo a passo para elaboração do ato de criação de uma unidade de conservação. 
Elaborado por técnicos do DAP com base nos anos de experiência em processos de criação de UC, o roteiro busca conscientizar os gestores municipais que unidades de conservação são comprovadamente vantajosas para os municípios, pois evitam ou diminuem acidentes naturais ocasionados por enchentes e desabamentos; permitem o incremento de atividades relacionadas ao turismo ecológico; proporcionam geração de emprego e renda; e possibilitam a manutenção da qualidade do ar, do solo e dos recursos hídricos.

Fórum discute importância das florestas para sustentabilidade do planeta

Afinal, qual é a importância das florestas não só para o equilíbrio fundamental do planeta, mas também para a sobrevivência das populações humanas?
Já se sabe que alguns dos serviços ambientais essenciais oferecidos pelas florestas são a regulação do clima, a manutenção e oferta de água e de alimentos. Sua importância também pode ser traduzida em inúmeras possibilidades econômicas decorrentes de sua utilização.
Para discutir a proteção em caráter emergencial das florestas de todo o planeta, representantes das Nações Unidas estão reunidos desde essa segunda-feira (24/1), em Nova York (EUA), no 9º UNFF (Fórum das Nações Unidas para Florestas) com o propósito de estabelecer agendas internacionais comuns em torno deste objetivo.
Durante duas semanas, os países membros vão debater a importância das florestas para o bem-estar e garantia da sustentabilidade das próprias populações humanas, sem se limitarem à questão da produção e do mercado florestal - focado no fornecimento de madeira -, tônica que sempre permeou essas discussões.
De acordo com João de Deus, diretor do Departamento de Florestas do MMA, no Ano Internacional de Florestas (2011), o lema da campanha da ONU pretende lembrar a todos que a conservação florestal não é um obstáculo ao desenvolvimento.
"As comunidades podem desenvolver suas economias em um processo que esteja associado à habilidade de se conseguir manter os recursos a longo prazo", comenta.
Outros temas como a preservação da biodiversidade (especialmente em florestas tropicais, que apresentam megadiversidade), redução de sua perda e manutenção de florestas como estratégia de mitigação dos efeitos de mudanças climáticas serão pautados no Fórum.
O principal ponto que o Brasil pretende defender é o manejo adequado de florestas tropicais como instrumentos de mercado. João de Deus explica que existe a possibilidade de um modelo de desenvolvimento em que as florestas vão auxiliar no processo socioeconômico das comunidades, feito a partir da utilização de recursos múltiplos destas áreas.
"Ao gerar esta multiplicidade de usos, este modelo prevê que a pressão econômica sobre os recursos florestais deve ser compatibilizada com a sua conservação a longo prazo", argumenta.
A reunião vai avaliar como cada país membro pode implementar tais mudanças e socializar ideias e sugestões em busca de novas iniciativas.
A delegação brasileira enviada ao evento é formada por membros do Departamento de Florestas do MMA, Serviço Florestal Brasileiro, Embrapa Florestas e Itamaraty. A equipe realizou um evento paralelo no Fórum cujo tema era a agenda florestal brasileira.
Manejo florestal -  João de Deus afirma que os atuais padrões de manejo florestal têm se mostrado insatisfatórios. Ele explica ainda que a criação de novos modelos vai exigir novas tecnologias e desenvolvimento de conhecimento, além de investimentos em pesquisas nesta área.
"A cooperação deve trabalhar firme e rapidamente nesse processo. Perdemos muito tempo com a propagação da ideia de que o manejo florestal seria uma única solução para todos os males".
O manejo florestal é o documento técnico que contém o planejamento para a exploração de determinadas espécies madeireiras nas florestas. Implica no manejo da floresta que extrai da mesma apenas o que ela consegueria repor naturalmente, sem que isso comprometa o equilíbrio do ecossistema e sua capacidade de regeneração florestal, sem colocar em risco sua cobertura vegetal.

2ª Reunião Ordinária do Fórum da Agenda 21 Local de Sobral/CE

                                                      


Fórum da Agenda 21 Local

       A diretoria do Fórum tem a honra de convidar todos (as) agentes, conselheiros (as) e participantes a se fazerem presentes na 2ª. Reunião Ordinária,   realizar-se no dia 01/02/2011 ás 14 horas no Auditório da Prefeitura Municipal de  Sobral/CE


             . Pauta:

1.0. Leitura e discussão do Regimento Interno do Fórum da Agenda 21 Local de Sobral CE.


                Informes:

1.0. Lembramos que no Art. 18 do regimento interno diz “Os membros do Fórum 21 que não participarem, de três Assembléias Gerais, consecutivas ou seis alternadas sem justificativa e/ou ausência do suplente, acarretará notificação do segmento/instituição que representa ficando (a) mesmo (a) responsável por definir saiu efetiva participação no Fórum 21, no prazo de trinta dias ou substituir seus representantes”.