sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Semace promove educação ambiental no Dia Internacional da Limpeza de Rios e Praias

Promover a conscientização para a educação ambiental focando a limpeza das praias. Este é um dos objetivos da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), que em parceria com o Projeto Aware/Atlântida Esporte e Aventura, participará neste sábado (25), a partir das 8h, na Praia do Futuro, de campanha alusiva ao Dia Internacional da Limpeza de Rios e Praias, comemorado na última semana do mês de novembro. O evento tem como finalidade reunir voluntários para realizar a coleta manual do lixo na praia, conscientizando a população para a preservação da orla e do meio ambiente subaquático.

A ação contará com uma programação que contemplará apresentação de projetos voltados para a temática do Dia Internacional da Limpeza de Rios e Praias, coleta do lixo, seleção e pesagem do lixo recolhido, resultado do projeto e entrega de premiação. Na ocasião, técnicos da Coordenadoria de Extensão e Educação Ambiental (Codam) da Semace vão ministrar palestras com temas sobre meio ambiente e a importância da preservação ecológica no Estado. Além disso, a autarquia vai contar tenda, onde os participantes terão acesso a informações como atribuições da instituição, recursos hídricos, balneabilidade, entre outros.

De acordo com a organização, o evento tem como público-alvo estudantes, turistas, comunidade local, e voluntários. Estima-se a participação de 450 pessoas. Para a Semace, o evento é uma oportunidade para disseminar a educação ambiental e as questões relacionadas ao meio ambiente.

O Dia Internacional da Limpeza de Rios e Praias está sendo realizado em Fortaleza pelo Projeto Aware/Atlântida Esporte e Aventura. Dentre os apoiadores do evento, destacam-se: Semace; “Doc Dive” Mergulho personalizado no Ceará; Sindiverde; Faculdade Stella Maris; Universidade Federal do Ceará - Departamento Engenharia de Pesca; Instituto de Ciências do Mar (Labomar), Universidade Estadual do Ceará - Departamento de Biologia; Microlins Formação Profissional.




08h Apresentação do Projeto – Inscrição das Equipes – Entrega das Camisas – Orientações
09h – Saída para Coleta do Lixo
12h – Seleção e Pesagem do Lixo Recolhido
13h – Resultado do Projeto – Entrega da Premiação

Serviço:
Dia Internacional da Limpeza de Rios e Praias
Data: sábado, 25 de setembro
Horário: a partir das 8h
Duração do evento: aproximadamente 5 horas
Local: Início Praia do Futuro (Caça-e-Pesca) / Término Barraca Crocobeach
Realização: Projeto Aware / Atlântida Esporte e Aventura

12° Simpósio Internacional em Fixação Biológica de Nitrogênio em Não Leguminosas

12° ISBNFNL - 12th International Symposium on BNF with Non-Legumes
O queSimpósio
Quando03/10/2010 15:00 até
08/10/2010 14:00
OndeBúzios, RJ
Adicionar evento ao calendário vCal
iCal
O simpósio deverá abrir oportunidade para os jovens cientistas discutirem suas pesquisas com os maiores especialistas da área além de possibilitar a colaboração de pesquisa entre os diversos grupos presentes.
Junto com 12° ISBNFNL será realizado o 2° INCT - Simpósio em Fixação Biológica de Nitrogênio.
O INCT é o único Instituto Nacional em Ciência e Tecnologia em Fixação Biológica de Nitrogênio apoiado pelo governo brasileiro.
Até o momento, o Instituto desenvolve pesquisas em FBN com plantas Não Leguminosas e portanto não haverá programas distintos para ambos os simpósios.

Ministra Izabella Teixeira discursa em reunião da ONU em Nova York

O mundo precisa chegar a um acordo em Nagoya, no que diz respeito à biodiversidade. A avaliação foi feita pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ao discursar nesta quarta-feira (22) na Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA). O evento antecede a 10ª Conferência das Partes (COP) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) da ONU, marcada para o próximo mês na cidade japonesa.

"Esta é a hora de transformar palavras e discussões políticas em ações", frisou a ministra brasileira. Para ela, a reunião de hoje na ONU é uma oportunidade de "galvanizar a vontade política e o empenho dos países".

Segundo Izabella, um Sistema Internacional de Acesso e Repartição de Benefícios [da biodiversidade], um plano estratégico para o período pós 2010 e uma estratégia de mobilização de recursos constituem um "pacote indivisível" para a COP-10. "E devem ser considerados, discutidos e negociados com a atenção e urgência que o assunto merece", afirmou.

Para Izabella, "a conservação e a utilização sustentável dos recursos biológicos são cruciais não só para assegurar a continuidade dos benefícios às comunidades locais e indígenas, mas também para criar oportunidades para o desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza para todos".

Responsabilidade - Em seu discurso, a ministra garantiu que o Brasil, enquanto país megadiverso, está ciente de sua responsabilidade e está fazendo sua parte. "Sob a liderança do presidente Lula, o Brasil tem alcançado resultados importantes: criamos o maior número de novas áreas protegidas nos últimos anos e conseguimos reduzir a níveis históricos as taxas de desmatamento na região amazônica", destacou. "Mas ainda resta muito a fazer", ressalvou.

A Cúpula de Biodiversidade de Nova York, como está sendo chamada a reunião, é uma contribuição ao Ano Internacional da Biodiversidade, celebrado em 2010.

Oficina proporciona conhecimento do semiárido

Gerusa Barbosa

Com 982.500 Km2 de extensão e mais de 20 milhões de habitantes, o semiárido brasileiro ainda é pouco conhecido por sua gente. Normalmente a região é lembrada pela pobreza e pela seca. Para ajudar a mudar esse estereótipo e apresentar oportunidades, o Instituto Nacional do Semiárido (Insa), ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, promoveu uma oficina para jornalistas, em Campina Grande, Paraíba, entre os dias 13 e 14 de setembro. No encontro, os profissionais puderam assistir a palestras e visitar a estação experimental do instituto onde são pesquisadas plantas adaptadas ao semiárido com propriedades fitoterápicas e estudados gados da raça Pé Duro, que se desenvolvem bem em área de seca.

O diretor do Insa, Roberto Germano Costa, explicou que a unidade de pesquisa trata de todas as questões envolvendo semiárido, desde a convivência da agricultura e pecuária com a região até o desenvolvimento de outras atividades, como artesanato e educação.  "É preciso mudar a visão distorcida do semiárido como se fosse bolsões de pobreza. Há riqueza", diz o diretor, destacando o potencial agroindustrial como alternativa de desenvolvimento da região.

Observatório - Está em curso, segundo o diretor do Insa, a criação do Observatório do Semiárido, que vai mobilizar especialistas de vários setores envolvidos com a questão e instituições, como o Ministério do Meio Ambiente, para entender o estado de vulnerabilidade das regiões secas brasileiras. O espaço ainda vai promover oportunidades de desenvolvimento sustentável da região, formar profissionais e divulgar informações geradas. 

O assunto foi tratado durante a Segunda Conferência Internacional: Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas (Icid-2010), realizada na cidade de Fortaleza, em agosto último. Na ocasião, o Ministério do Meio Ambiente, representado pelo secretário executivo José Machado, lançou a idéia da Conferência do Semiárido, ainda sem data marcada. A conferência servirá para reunir governos, especialistas e sociedade na discussão de soluções técnicas e políticas para combater a desertificação e para o crescimento sustentável da região.  
O Insa está com um edital aberto para seleção de projetos que desenvolvam tecnologias e inovação para a conservação, recuperação e utilização dos recursos naturais do semiárido. Serão disponibilizados, no total, R$ 12,5 milhões. Cada projeto poderá ter, dependendo da linha de pesquisa, até R$ 50 mil ou até R$ 400 mil.
Atividades sustentáveis desenvolvidas pela própria sociedade são incentivadas pelo Ministério do Meio Ambiente. Com o estímulo às chamadas tecnologias sociais, o MMA trabalha com a vertente da convivência no semiárido para melhorar a qualidade de vida da população que vive nas áreas secas.
Semiárido - No Brasil, o clima semiárido abrange dez estados, alguns em menor e outros em maior proporção: Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Piauí e Maranhão, num total de 1.162 municípios. A grande característica da região é o bioma da caatinga, que atinge 800 mil quilômetros quadrados e só existe no Brasil. No mundo, os climas árido e semiárido respondem por 42% da área total e abrigam mais de dois bilhões de habitantes.

MMA promove seminário sobre uso de fluidos alternativos para refrigeração

O Ministério do Meio Ambiente reúne nesta sexta-feira (24), no Hotel Tropical, em Manaus (AM), profissionais ligados ao setor de refrigeração e ar condicionado com o objetivo de divulgar substâncias e tecnologias alternativas para substituição dos Clorofluorcarbonos (CFCs) e Hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), usados em refrigeradores, ares-condicionados e equipamentos de refrigeração comerciais e industriais.
Essas substâncias são as principais responsáveis pela redução da camada de ozônio, que protege a terra do excesso de raios ultravioletas, capazes de causar doenças como o câncer de pele. Além disso, contribuem para o aquecimento global.
O evento tem apoio de associações de fabricantes e profissionais do setor: ABCM, Abras, Abrava, Anprac, além da Universidade Federal do Amazonas e do Senai-AM.
A redução do uso de substâncias nocivas à camada de ozônio é prevista pelo Protocolo de Montreal, do qual o Brasil é parte. A eliminação total dos HCFCs ocorrerá até o ano de 2040. Os CFCs tiveram sua utilização proibida em equipamentos novos no Brasil a partir de 2001, e sua eliminação total ocorreu em janeiro deste ano.
Participam como palestrantes do seminário a coordenadora de Proteção da Camada de Ozônio do MMA, Magna Luduvice, e os engenheiros Roberto Peixoto e Eduardo Linzmayer, do Instituto Mauá de Tecnologia; Alessandro da Silva, da Bitzer Compressores; Enio Bandarra, da Universidade Federal de Uberlândia; José Alberto Parise, da Universidade Católica do Rio de Janeiro; Carlos Suffert, da SPM Engenharia; e Leonilton Tomaz Cleto, da Yamatz Engenharia.
Serviço:Seminário Difusão do Uso de Fluidos Alternativos em Sistemas de Refrigeração e Ar condicionado
Quando: Sexta-feira, 24 de setembro, das 8h às 18h20
Onde: Hotel Tropical Manaus (Av. Coronel Teixeira, nº 1320, Bairro Ponta negra, Manaus-AM)
Inscrições: alex.silva@mma.gov.br, até 22/9
Entrada franca

Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal recebe 69 projetos

A primeira rodada de apoio a projetos lançada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF), gerido pelo Serviço Florestal Brasileiro, recebeu 69 propostas voltadas à capacitação e assistência técnica para manejo florestal na Amazônia e Caatinga e restauração na Mata Atlântica - áreas contempladas nesta seleção.

"Considerando que o Fundo é novo e a forma como iniciamos sua operação - com oferecimento de serviços, e não com o repasse de recursos -, ficamos satisfeitos com o número de projetos que chegaram", diz o coordenador do FNDF, João Paulo Sotero. A tendência, diz ele, é que a quantidade de propostas aumente à medida que o Fundo ficar mais conhecido e disponibilizar mais recursos. Para esta chamada, há R$ 2,2 milhões disponíveis.

A maior parte das submissões - em torno de 70% - foi apresentada por entidades sem fins lucrativos, como associações, cooperativas e organizações não governamentais. O restante veio de prefeituras e instituições estaduais e federais do governo. Houve demandas de cinco dos seis estados da região Norte.

Seleção - Durante os próximos dias, a Comissão de Seleção do FNDF, formada por 17 integrantes, vai analisar os projetos. A avaliação envolve principalmente o grau de maturidade das organizações para o desenvolvimento da atividade para a qual solicita capacitação ou assistência. O resultado sai no dia 8 de outubro.

Segundo João Paulo Sotero, o número de propostas apoiadas vai depender dos recursos necessários para atender àquelas mais bem classificadas. Ou seja, de quantas iniciativas será possível atender com os R$ 2,2 milhões do Fundo.

A expectativa é de que os moradores de reservas extrativistas (resex) no Norte, os assentados da reforma agrária no Piauí e os produtores de mudas e sementes de espécies da Mata Atlântica no Nordeste - público-alvo das quatro áreas que compuseram as chamadas do FNDF - recebam a assistência ainda este ano.

Preservação - De acordo com o gerente de Fomento do Serviço Florestal, Marco Conde, o apoio do FNDF à realização do manejo florestal em resex e assentamentos vai colaborar para que a permanência destas populações na floresta e o uso dos recursos florestais ocorra conjuntamente com a geração de renda e o atendimento aos mercados. "Os recursos vão ajudar essas pessoas a permanecer em áreas naturais com a proteção desse patrimônio", afirma Conde.

Já o auxílio para a produção de mudas e sementes vai melhorar as condições para restauração da Mata Atlântica. "Há dificuldades, para quem retirou a floresta e agora tem que recuperar a vegetação, em conseguir sementes e mudas em quantidade, qualidade e diversidade de espécies necessárias para fazer a restauração florestal", afirma o gerente. "É um mercado ainda restrito que estamos ajudando a atender."

Início - Para viabilizar o início do apoio até dezembro, o Serviço Florestal realizará, logo após a divulgação dos vencedores, a licitação para escolher as empresas que prestarão os serviços previstos nas primeiras chamadas do FNDF.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal foi instituído pela Lei de Gestão de Florestas Públicas (11.284/2006) e regulamentado em maio deste ano com a publicação do Decreto Nº 7.167/2010. Sua principal fonte de recursos é a arrecadação com as concessões florestais, mas já neste ano conta com o apoio de parceiros, como o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), cujo Conselho Deliberativo aprovou o repasse de R$ 500 mil que integrarão os R$ 2,2 milhões para uso ainda neste ano.

Governo lança consulta pública de Plano de Produção e Consumo Sustentáveis

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